sábado, 24 de setembro de 2011

MODÉSTIA MINEIRA

"Estava um amigo num passeio em Roma quando, ao visitar a Catedral de São Pedro ficou abismado ao ver uma coluna de mármore com um telefone de ouro em cima.

Vendo um jovem padre que passava pelo local foi perguntar razão daquela ostentação.

O padre então lhe disse que aquele telefone estava ligado a uma linha direta com o paraíso e que se ele quisesse fazer uma ligação teria de pagar  100 dólares.

Ficou tentado com "o trem" porém declinou da oferta.

Continuando a viagem pela Itália encontrou outras igrejas com o mesmo telefone de ouro na coluna de mármore. Em cada uma das ocasiões  perguntou a razão da existência e a resposta era sempre a mesma:
 -
Linha direta com o paraíso ao custo de 100 dólares a ligação.

Depois da Itália, chegando ao Brasil, foi direto para  Belo Horizonte. Ao visitar a nossa gloriosa Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem, ficou surpreso ao ver novamente a mesma cena: uma coluna de  mármore com um telefone de ouro.

Sob o telefone um cartaz que dizia:
LINHA DIRETA COM O PARAÍSO - PREÇO POR LIGAÇÃO = R$ 0,25 ( vinte e cinco centavos ).
Não agüentou e disse :
- Uai.... padre viajei por toda a Itália e em todas as catedrais que visitei vi telefones exatamente iguais a este, mas o preço da chamada era 100 dólares. Por que aqui é somente R$ 25 centavos?

O Padre sorriu e disse ao meu amigo:
- Você está em Minas Gerais. Aqui a ligação é local."

O PARAÍSO É AQUI.....
Essa é para os apaixonados por Minas Gerais e para aqueles que ainda não o conhecem se apaixonarem.
Um forte abraço e boa Viagem!










    
 

 

 
 
         

É isso aí uai!


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

QUANDO O TEU(TUA) FILHO(A) DISSER: PAI, MÃE NÃO SE METAM NA MINHA VIDA!

Aprofundando meus estudos na Família, seus valores, seus princípios, suas riquezas, seus conflitos, recordei um fato onde escutei um jovem gritar para seu pai:
NÃO SE META NA MINHA VIDA!”
Essa frase tocou-me profundamente. Tanto que, frequentemente,  a recordo e comento nas minhas conferências com pais e filhos.
Se, em vez de sacerdote,  tivesse optado por ser pai de família,  o que diria ante essa exclamação impertinente de meu(minha) filho(a)?
PAI, MÃE NÃO SE METAM NA MINHA VIDA!
Esta  poderia ser a minha resposta:
“FILHO, UM MOMENTO, NÃO SOU EU QUE ME METO NA SUA VIDA, FOI VOCÊ QUE SE METEU NA MINHA!”
Faz muitos anos que pelo amor que tua mãe e eu sentimos, você chegou em nossas vidas e ocupaste todo nosso tempo.
Tua mamãe e eu ficamos aguardando os nove meses. Ela tinha que ficar de repouso para ter uma gravidez tranquila e eu tive que me dividir entre as tarefas do meu trabalho e as da casa para ajudá-la.
Os gastos aumentaram incrivelmente,  eram despesas com um bom pediatra, com ginecologista, em medicamentos, na maternidade, para comprar todo o seu guarda-roupa etc.
Tua mãe não podia ver nada de bebê, que não o quisesse para ti. Compramos tudo o que podíamos, contando que você estivesse bem e tivesse o melhor possível.
Chegou o dia em que nasceste!
Compramos lembrancinhas de recordação para dar aos que te vieram conhecer.
Desde a primeira noite não dormimos.
A cada três horas,  como um alarme de relógio, despertavas para te darmos de comer.
Outras poucas vezes, até chorávamos contigo porque não sabiamos o motivo e o que fazer quando você chorava.
Quando você começou a andar ou quando pensou que já sabias, tive que andar mais atrás de “você".
Já não podia sentar-me tranquilo para ler o jornal, ver um filme ou o jogo do meu time favorito, porque bastava você estar acordado, e tinha que sair atrás de você para evitar que se machucasse.
Você foi crescendo e já não querias que te levássemos às festas em casa de teus amiguinhos.
Porque já eras “crescido”,  não querias chegar cedo em casa.
Você se incomodava por impormos regras.
Não podíamos fazer comentários  sobre os teus amigos, sem que você se voltasse contra nós, como se os conhecesse por toda a tua vida e fôssemos "desconhecidos“ para ti.
Cada vez sei menos de você por você mesmo.
Já quase não quer falar comigo.
Diz que apenas sei reclamar, e tudo o que faço está mal, ou é razão para que rias de mim, e pergunto: como, com esses defeitos pude dar-lhe  o que até agora tens tido? 
Eu e, com certeza a sua mãe, só dormirmos tranquilos quando vemos que você está conectado nos sites de relacionamento, sinal que já estas em casa.
Já quase não falamos, não me contas as tuas coisas. Agora só me procuras  quando tens que pagar algo ou necessitas de dinheiro  para a universidade, ou para se divertir.
Ou pior ainda, procuro-te, quando tenho que chamar-te a atenção.
Mas estou seguro que diante destas palavras: "NÃO TE METAS NA MINHA VIDA", podemos responder juntos:
FILHO(A), NÃO ME METO NA TUA VIDA, POIS FOI VOCÊ QUE SE METEU NA MINHA, MAS TE ASSEGURO QUE DESDE O PRIMEIRO DIA ATÉ O DIA DE HOJE, NÃO ME ARREPENDO QUE TENHAS SE METIDO NELA E A TENHAS TRANSFORMADO PARA SEMPRE!
TODO O TEMPO, VOU METER-ME NA TUA VIDA, ASSIM COMO VOCÊ SE METEU NA MINHA, PARA AJUDAR-TE, PARA FORMAR-TE, PARA AMAR-TE E PARA FAZER DE TI UM(UMA) HOMEM(MULHER) DE BEM!
SÓ OS PAIS QUE SABEM METER-SE  NA VIDA DE SEUS FILHOS CONSEGUEM FAZER DELES, HOMENS E MULHERES QUE TRIUNFAM NA VIDA E  SÃO CAPAZES DE AMAR!
  PAIS: MUITO OBRIGADO Por se meterem  na vida dos seus filhos.
Ah, melhor ainda, corrijo, por terem deixado que  os seus filhos se metam  nas suas vidas!
E para vocês filhos,
VALORIZEM SEUS PAIS.
NÃO SÃO PERFEITOS, MAS AMAM VOCÊS
E TUDO O QUE DESEJAM É QUE VOCÊS SEJAM CAPAZES  DE ENFRENTAR A VIDA E TRIUNFAR  COMO HOMENS OU MULHERES DE BEM !
A vida dá muitas voltas, e, em menos tempo do que vocês imaginam, alguém lhes dirá:
“NÃO TE METAS NA MINHA VIDA!”

A paternidade e a maternidade não são um capricho ou um acidente, são um dom de Deus, que nasce do Amor!
Deus os abençoe a todos!
(o autor desconhecido se intitula "O Sacerdote") 

sábado, 17 de setembro de 2011

REPENSE SEU VALOR

Um aluno chegou a seu  professor com um problema:


- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?


O professor sem olhá-lo, disse:


- Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois.


 E fazendo uma pausa falou:


- Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapidez e depois talvez possa ajudar você a resolver o seu.


- Claro, professor,


Gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado


O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse:


- Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel  porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.


O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.


Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.


Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.


Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado e abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber sua ajuda e conselhos.


Entrou na casa e disse :


- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.


E o professor contestou sorridente :


- Importante o que me disse meu jovem, Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.


O jovem foi até ao joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:


- Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.


- 58 MOEDAS DE OURO!


 Exclamou o jovem.


- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...


O jovem correu emocionado a casa do professor para contar o que aconteceu.


- Senta, disse o professor


E depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:


- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?


E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

(autoria desconhecida)


Para Deus o autor e consumador da vida, o joalheiro supremo, todos nós somos como esta jóia. Valiosos e únicos. 

Porque andarmos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem?


Então! Repense o seu valor!

Um forte abraço!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DOUTORAS...

Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu: "o que eu pergunto é se tem um trabalho."
"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."
"Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.
Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.
Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.
O formulário parecia enorme, interminável.
A primeira pergunta foi: "qual é a sua ocupação?"
Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:
"Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas."
A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar;
"Posso perguntar, o que é que a senhora faz exatamente?"
Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou: "Desenvolvo um programa à longo prazo, dentro e fora de casa."
Pensando na sua família, ela continuou: "sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas."
À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.
Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.
Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.
Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação...
"Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não pára de chorar. Mãe, você me busca na escola? Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe..."
Sentada na cama, Marta pensou: "se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?"
E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
As bisavós, doutoras executivas sênior.
As tias, doutoras-assistentes.
E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte de fazer a vida melhor.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

MAMÃE.COM

Queridos Marido e Filhos,

Em primeiro lugar, Mamãe gostaria de agradecer a presença de todos nesta Primeira Convenção Familiar.

Mamãe sabe como foi difícil abrir um espaço nas agendas de cada um de vocês: Papai tinha uma lavagem de carro praticamente inadiável, Júnior já tinha marcado de se trancar no quarto, Carol estava para receber pelo menos três telefonemas importantíssimos de uma hora e meia cada um. Mamãe está comovida. Muito obrigada.

Bem, conforme Mamãe já tinha mais ou menos antecipado, esta convenção é para comunicar ao público interno - Papai, Júnior e Carol - todas as modificações nos produtos e serviços da linha Mamãe.

Como vocês sabem, a última vez que Mamãe passou por reformulações foi há 14 anos, com o nascimento do Júnior. De lá para cá, os hábitos e costumes, o panorama cultural, a economia e o mercado passaram por transformações radicais. Mamãe precisa acompanhar a REvolução dos tempos, sob pena de ver sua marca desvalorizada.

Para começar, Mamãe vai mudar a embalagem. Mamãe sabe que esta é uma decisão polêmica, mas, acreditem, é o que deve ser feito. Mamãe sai desta convenção direto para um spa, e de lá para uma clínica de cirurgia plástica. Nada assim tão radical. Haverá pouquíssimas alterações de rótulo, vocês vão ver. Mamãe vai continuar com praticamente o mesmo formato, só que com linhas mais retas em alguns lugares e linhas mais curvas em outros.

Calma, Papai! Mamãe já captou recursos no mercado. Mamãe vai ser patrocinada por uma nova marca de comida congelada. Lei Rouanet, porque Mamãe também é cultura. Junto com o lançamento da nova embalagem de Mamãe, no entanto, acontecerá o movimento mais arriscado deste plano de reposicionamento.

Sinto informar, mas Mamãe vai tirar do mercado o produto Supermãe... Não, não, não adianta reclamar. Supermãe já deu o que tinha de dar. Trata-se de um produto anacrônico e superado, antieconômico e difícil de fabricar. Mamãe sabe que o fim da Supermãe vai aumentar a demanda pela linha Vovó, que disputa o mesmo segmento. Paciência. Você não pode atender todos os públicos o tempo todo.

No lugar da Supermãe, Mamãe vai lançar (queriam que eu dissesse 'vai estar lançando', mas eu me recuso) novas linhas de produtos mais adequados à realidade de mercado. Vocês vão poder consumir Mamãe nas versões Active (executiva e profissional), Light (com baixos teores de pegação de pé), Classic (rígida e orientadora), Italian (superprotetora) e Do-It Yourself (virem-se, fui passear no shopping). Mas uma de cada vez, sem misturar. Ah, sim, Mamãe detesta esses nomes em inglês, mas me disseram que, se não for assim, não vende.

Mamãe gostaria de aproveitar a oportunidade para lançar seus novos canais de comunicação. De hoje em diante, em vez de sair gritando pela casa, vocês vão poder ligar para o SAC-Mamãe, um 0300 que dá direto no meu celular (apenas 27 centavos por minuto, mais impostos). Mamãe também aceita sugestões e críticas no endereço mamae@mamae.net

 Mais uma vez Mamãe agradece a presença e a atenção de todos.

(Autoria Desconhecida - mas, um GÊNIO!)